quarta-feira, 25 de abril de 2012

" Thu-fão "



Eu que já vi um pouco de tudo mundo a fora,
ainda me espanto, me encanto e te conto;
Certa vez pude ver alguém que tamanha força trazia consigo,
cabia nela uma vontade de fazer do mundo um palco .
Assim nele subiu, encenou, acenou, se deu, recebeu, se doou, doeu, mas levantou;
vendeu os sonhos com açúcar, o mel passou em si,
fez da dor retrovisor do passado e felicidade espelho do futuro ,
presente é alegria, presente mais que perfeito, isso ela não vende, distribui.
Seguiu a vida bailando no ares , mares e amores;
Deixou o vento fazer carinho em seus cabelos,
eis que virou ventania;
Molhou os pés de manhã frente ao mar,
então fez se amar e ser amada.
Onde já se viu ??
Abençoada por deus e todos os santos,
beleza na causa, consequência , no meio e continuação,
no fim não, porque força infinita não cessa, se renova.
Estende seu sorriso para o seu redor,
poesia nos olhos de menina,
quando lá abriga um temporal;
verbo conjugado em tempo e modo de mulher, fatal,
"fatal-corpo" ,"fatal-jeito".."fatal-mente".
Envolve, envolvente é, mas não para por aí;
Se mostrando maior do que sustenta ser,
caso coube-se tudo dentro de si,
o mundo perderia Maria, perderia graça e lenda.
D'um sussurro causa alvoroço,
transformando em soneto , maior que tudo posto, exposto!
Não se satisfaz com tanto faz,
faz da sua segurança um abrigo findo copo de cerveja
ter força é ter coragem , é ter fé, compaixão ,
é ser feita de sonho e sons;
Nos seus sonhos mais afãs um se torna realidade,
brincar de ser deusa nem que seja por uma noite.
Reza a lenda que ela é isso, ou isso é,
tanto a ela se rotulou que ao acaso se despiu
e aproveitou, simplesmente aproveitou.
pouco tamanho para abrigar tanta certeza e garantia,
onde já se viu?
com destreza, carrega seu mundo nas costas,
com credo , caminha no rebolado da dança;
Tua palavra é teu guia, convence e arranca risadas,
Na alma se orienta e se deita;
No peito, na raça, jeito , dito e feito irreverente,
Raridade e fonema,
intensidade e fenômeno.
Por ser feita de tanto e deixar de ser pouco.
É mistura, de vermelho e pecado
de apego e gingado,
de abraço e sapato alto.
Refletiu a luz do dia,
a magia da noite..
e a angustia do coração que insiste em desobedecer.
Dê vontade que ela faz acontecer.
espalhada, solta , arrebatadora,
tropeçando em si, vide imensidão.
Na raridade das virtudes,
luminosa euforia e batom rosa,
acaricia a flor e o espinho,
rouba a cena, o capítulo,
atenção e sono.
Gira sol, gira lua ,
mundo girando em torno dela.
Enorme coração , longos cabelos,
e o destino em sua mão vira passarela.

RACHEL LÓPEZ

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