sábado, 14 de agosto de 2010

DE AFETO E AÇUCAR

Eu procuro na imensidão do meu vazio
a intensidade que me jorras ao mundo ,
mas eu mudo.
Mundo mais eu,
multidão de um "tantos" que imperas em meu peito.

Se amas porque choras?
Se acalenta porque tanta inquietute?

O exato encontro que me silencia
procura espaço na sua gritaria sem fim.
O que é me tornas o que(m) sou , quem sabe o que serei?
Tenuês,livres por amar, meus olhos refletem aos seus
íris d'alma salta aos céus, meus.

Cismada sois pelo tanto que carrego
exposto vós pelo encanto que te entrego

Talvez o que me tente, no quanto,
sejas a sedução do seu incerto, acaso, nosso caso.
Quimera , quem me dera ou pouco há.
Me disponho aqui, sorrateira,
sem partes, por inteira.

Me disponho a fazer por não contentar-me,
para inundar de afeto e açucar, a ti !