domingo, 13 de março de 2011

TÊNUE BORBOLETA


Ele chegou simples e calado,
digo imprevisível.
Mas para quem chegou como quem não quer nada
ele veio e roubou muito,
NÃO PARA ELE.

Ainda que não aceites ou entendas,
metade dos seus sorrisos são dele,
a outra metade é do mundo..

Como se sente vagando em pensamentos indecisos e contraditórios antes de dormir?
É de agoniar, sim!!
Quanto as tentativas fracassadas de achar uma solução?
Benditos suspiros !!

Se a objetividade te assusta,
o que a omissão te causa?

Você olha para o lado e duvida, mas sente.
Você nega para si, mas entrega para todos.

Quem quer palavras,são só som articulado..
Se temos olhos, olhares.
Ô janela da alma que nada deixa mentir!

Que certeza é essa que tanta dúvida te trás?
Tanta dúvida é essa que de certeza se faz?


É medo?
Medo de acreditar que sim?
Que você quer MUITO aquilo e este só irá te fazer bem?
É como se alguém assumisse que tem medo da felicidade.
Medo de entrega, de decepção, medo de viver
Que mundo injusto não?! Desperdício

E o que te trás medo?
Sim, não responda, eu sei. Tudo que foge do seu controle.
Mas pense: Diante de toda previsibilidade se controlássemos o tempo,
optando ou pelo sol ou pela chuva..o que seria do arco íris?
Nunca esperamos ao certo um arco íris e sempre que vemos é mágico,
é sempre do mesmo tipo, mas ainda assim é mágico..É incontrolável.
E há quem acredite que atrás do arco íris é onde os sonhos acontecem.

És uma lagarta presa em seu casulo, com receio de criar asas e voar.
Se vem algo que nada pode despertar em ti,
aí então você vai, sem nem ao menos pensar
..Afinal a lagarta ainda está no casulo.
É mais fácil quando algo errado pode se dar diante
da ausência de sentimentos,
podemos simplesmente apagar, esquecer, recriar,criar,brincar...
Contudo me diga:
quer melhor brincadeira do que viver?!!

É medo de perder o pólen de uma flor que já possui?
Oras, quanta besteira..
Nunca te ensinaram que só podemos perder o que nunca foi nosso?
Desse mal tu não há de correr.
QUE FLOR O QUE..ESSE JARDIM É SEU.

Coragem borboleta, coragem.
Bate essas asas logo.
Vais, pode ir.
Há de voar por todo o céu diante do teu jardim,
ele há de trazer vento aos seus cabelos
e brilho ao seu olhar.
Encherás de oxigênio esse pulmão e de impulso teu sangue.
Umedecerá esses lábios e adoçado ficará esse peito,
que no final de tudo é onde ele habita e deita.
Siga seu coração, tens tanto a desbravar,
não se perca na infinitude de tudo que quer ser e por medo não tens.
Fique bem atenta para cair no que és e queres.
Vai, pode voar que o mundo é seu.

TEMPO NÃO SE TEM A PERDER!

Alimenta-se a certeza de que se por medo fosse,
no impasse ninguém iria.
Felicidade só se encontra
no contrapé de quem tem asas e pode voar.